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Empreendedorismo jurídico: 5 dicas práticas para quem quer começar

Por Luana Damasceno

Diante das mudanças de mercado, a tecnologia é uma ferramenta primordial na gestão das atividades de uma empresa. O empreendedorismo jurídico requer uma postura inovadora do operador do Direito: um conhecimento multidisciplinar nas mais diversas áreas, além de criatividade e coragem para inovar no seu ramo de atuação.

Para ser um empreendedor bem-sucedido, o profissional deve aliar as suas capacidades e habilidades aos seus conhecimentos sobre negócios e buscar, com a ajuda da tecnologia, soluções práticas e criativas para reduzir custos e aumentar a sua produtividade.

Em vista dessa nova visão de mercado para a advocacia, listamos 5 dicas que vão ajudar você a dar os primeiros passos como advogado empreendedor de sucesso. Acompanhe!

O que é empreendedorismo jurídico?

De acordo com as lições de Idalberto Chiavenato, “o empreendedor é a pessoa que inicia ou opera um negócio para realizar uma ideia ou projeto pessoal, assumindo riscos e responsabilidades, e inovando continuamente”.

Com base nesse entendimento, podemos entender que para ser um empreendedor não basta ter conhecimento técnico: é preciso ter também uma estratégia de negócios.

Quem deseja empreender deve pensar estrategicamente sobre quais das suas ações vão gerar impactos positivos para o seu negócio e, consequentemente, serão um diferencial no mercado. É essa a ideia de empreendedorismo jurídico.

Empreender na advocacia exige do operador do Direito um conhecimento sólido em negócios, bem como capacitação e comprometimento. Reinventar-se aos moldes da advocacia 4.0 é essencial para o profissional que quer alavancar a sua carreira na advocacia e se destacar no mundo jurídico.

Em função de tudo isso, o empreendedorismo jurídico é tão importante. O advogado moderno deve ser também um gestor do seu empreendimento, sendo conhecedor não apenas de parte do seu negócio, mas de tudo ao seu redor, pois é assim que o mercado funciona. Novos tempos demandam inovação!

“O segredo para a mudança é concentrar as energias não na luta contra o que é velho, mas sim na construção daquilo que é novo.” — Sócrates.

Quais são as 5 dicas práticas para começar?

Agora que você já sabe o significado de empreendedorismo jurídico e a importância dessa nova visão estratégica para a sua vida profissional, conheça 5 dicas práticas de como começar a empreender na advocacia e como elas vão aprimorar a qualidade do seu trabalho como advogado empreendedor.

1. Pesquise oportunidades

Antes de empreender, é preciso fazer um planejamento prévio sobre como funciona o mercado e qual é a atual situação sobre a área jurídica em que você deseja investir.

Uma pesquisa aprofundada sobre tais fatores ajuda o advogado a se preparar para a realidade do mercado e gera resultados mais promissores quanto ao seu nicho de atuação.

É assim que o advogado, ao se tornar empreendedor, constrói uma carreira de sucesso: conhecendo o ramo em que atua e avaliando as oportunidades que o cercam.

2. Defina estratégias

Um plano de negócios é fundamental para o profissional do Direito que está em início de carreira. Um profissional bem-sucedido tem estratégias e metas preestabelecidas para o seu negócio. É o modelo de negócio a ser desenvolvido por você que vai definir o futuro do seu empreendimento.

3. Faça parcerias

Buscar parcerias certas e confiáveis é uma ótima forma de captação de recursos para o seu escritório. Parceiros em potencial são aqueles que compartilham dos mesmos objetivos que os seus e têm valores comuns.

Exercite o seu networking e construa uma rede de contatos sólida. O empreendedorismo exige que você vença a timidez e demonstre seus potenciais e suas habilidades, colocando em prática essa técnica de relacionamento.

4. Conheça os seus clientes

Entender o seu nicho de clientes é importante para a ampliação da sua rede de contatos na advocacia. Conheça o seu público-alvo e invista em recursos tecnológicos que vão ajudar você a se destacar no cenário jurídico. Use as mídias sociais a seu favor!

“Você precisa de três elementos básicos para abrir um novo negócio: conhecer o seu produto melhor do que ninguém; conhecer os seus clientes; e desejar, com todas as forças, o sucesso.” — Dave Thomas.

5. Automatize os processos

Faça da tecnologia a sua principal aliada na otimização da prática jurídica. Com o auxílio de ferramentas tecnológicas, a gestão das suas atividades será mais simples e prática.

Além de favorecer a atuação estratégica do trabalho do advogado, a tecnologia está cada vez mais presente no cotidiano da sociedade. Ela não só facilita a sua rotina, como amplia a oferta de seus serviços e reduz custos desnecessários.

Investir em ferramentas tecnológicas é um grande passo para o profissional que quer melhorar a qualidade e a produtividade do seu negócio.

Como está o mercado atual?

Em razão da indústria 4.0, a atividade da advocacia precisa de soluções inovadoras, que facilitem a rotina do advogado e o ajudem a tornar o seu empreendimento mais sustentável.

Atualmente, o empreendedorismo jurídico vem sendo impulsionado pelas chamadas lawtechs, que são empresas especializadas em solucionar os principais problemas do mercado jurídico ao oferecer produtos e serviços voltados para a otimização do trabalho do advogado.

Essa nova tendência do século XXI possibilita ao profissional do Direito um horizonte de benefícios voltados para a automação jurídica e que vão ajudá-lo a modernizar a sua rotina na advocacia.

Em resumo, todo esse trabalho estratégico, incorporado às técnicas de empreendedorismo, dará a você a oportunidade de estruturar melhor o seu negócio e de identificar novos nichos a serem explorados no mercado de trabalho.

Um bom gestor administrativo carrega consigo habilidades e capacidades especiais, fruto de muito estudo, persistência e comprometimento com seus objetivos. Por isso, é fundamental se atualizar constantemente acerca dessas inovações tecnológicas. É esse o ponto de partida para você se tornar um advogado moderno.

A forma como o profissional lida com as adversidades da profissão é o que vai diferenciá-lo da concorrência. Antes de tudo, o ramo da advocacia precisa de pessoas que estão dispostas a se arriscar em busca de novas oportunidades no mercado.

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