Por José Pacheco

A aprovação no exame da OAB é apenas o primeiro passo. O grande desafio do advogado recém-formado é conseguir se destacar no competitivo mercado de trabalho, devido ao grande número de profissionais atuantes na área. Nesse sentido, muitos erros são cometidos pela falta de informação ou ansiedade na busca do emprego.

No entanto, a identificação dos primeiros erros é um importante diferencial para quem está começando. Logo, além de muita dedicação intelectual, é fundamental ter uma estratégia de ação profissional. Para tanto, antes de saber como fazer, é necessário saber o que não fazer, os erros que se precisa evitar.

Neste post, vamos abordar 5 erros mais comuns que o advogado recém-formado precisa evitar para construir uma carreira de credibilidade. Quer saber mais sobre o assunto? Então continue a leitura!

1. Não se especializar

Antes de tudo, reconheça a necessidade de se especializar em uma determinada área jurídica. O Direito tem diversos ramos jurídicos, com complexidades e características próprias, que tornam impossível a atuação eficaz como um advogado generalista.

A crença de que não é necessário buscar uma especialização de qualidade não é um bom caminho para o advogado recém-formado. Portanto, é preciso buscar uma pós-graduação de qualidade, como um primeiro passo para se tornar um especialista e prestar serviços com a qualidade esperada pelos clientes.

2. Não investir no marketing digital

Onde se dá o maior fluxo de clientes? A resposta: na internet! Mais precisamente nas mídias digitais, onde há o maior fluxo de pessoas que podem vir a se tornar clientes. O fluxo de pessoas nessas mídias (Facebook, Instagram, YouTube, Google etc.) é incomparavelmente maior do que qualquer rua ou avenida, por mais bem localizada que seja.

O advogado recém-formado deve saber inovar, adequando-se à chamada advocacia 4.0. Nesse contexto, deve abandonar uma visão excessivamente tradicionalista de esperar o cliente passar pela rua e entrar no escritório. É necessário sair do escritório e ter uma presença ativa nas mídias digitais.

Portanto, é fundamental não negligenciar o investimento em marketing digital. O advogado recém-formado deve saber se posicionar corretamente na internet, inclusive observando as normas de ética profissional da OAB, de modo a realizar o chamado marketing de conteúdo.

3. Não ter planejamento

Um planejamento eficiente da carreira contribui para o aprimoramento profissional. Logo, além de usar as mídias digitais para construir uma imagem de credibilidade, deve-se usar também os avanços tecnológicos para realizar uma gestão eficiente do escritório de advocacia.

Nesse sentido, as ferramentas oferecidas pelas chamadas Lawtechs, como controle de processos e mediação online, são importantes na gestão da rotina do profissional. Há também outras potencialidades interessantes, como a automação de tarefas e o uso de dados na tomada de decisões, que ajudam a colocar o advogado recém-formado na era digital da profissão.

Tenha as mesmas condições

Outro ponto muito importante do planejamento do advogado recém-formado é o custo inicial. Há quem pense ser uma boa ideia montar um escritório de modo tradicional: alugar uma sala comercial, pagar condomínio, comprar mobília, contratar pessoas, entre outros custos.

Acontece que isso representa um custo elevado para quem está começando. Portanto, é importante esclarecer que hoje existem opções que podem oferecer um melhor custo-benefício: como escritórios de coworking e escritórios virtuais.

Os escritórios compartilhados (coworking) oferecem serviços como a contratação apenas de caixa postal de um endereço profissional ou aluguel por hora de salas de reunião, muito bem equipadas. Logo, pode-se pagar somente quando for necessário utilizar tais salas, como no atendimento aos clientes.

Como a sua gestão é profissional, os escritórios compartilhados geralmente conseguem estar mais bem equipados e localizados do que uma pessoa que faz isso sozinha e de modo amador. Essa nova realidade é muito positiva e possibilita ter um custo muito reduzido no começo.

Contudo, à medida que a receita do escritório for aumentando, pode ser adequado que se tenha o próprio escritório. Porém, ressalta-se que isso vem em um momento de possibilidade financeira e necessidade pela crescente demanda de trabalho.

4. Não trabalhar o networking

A rede de contatos é uma das principais formas de conquistar clientes e deve ser sempre bem gerida para que seja capaz de atrair novos negócios. Desde o início da carreira, deve ser estimulada por meio de contatos com professores e colegas.

Como já se sabe da importância da especialização, o advogado recém-formado pode e deve indicar colegas de outras áreas, quando se deparar com problemas que não correspondam à sua área de domínio. Do mesmo modo, os colegas também indicarão clientes ao seu escritório. É preciso não ser individualista e fazer parcerias com outros advogados.

Porém, para que não haja um prejuízo à própria imagem, é bom se certificar de que tais advogados indicados atuam com profissionalismo. Também é importante observar a necessidade de sair do escritório, ir aos eventos da classe ou que envolvam os potenciais clientes, participar de cursos, palestras e demais atividades externas que se mostrem promissoras.

5. Não tratar bem o cliente

Algo que deveria ser impensável por vezes acaba ocorrendo: o cliente não é tratado com profissionalismo. A satisfação do cliente é a finalidade de qualquer negócio ou profissão. Logo, não é diferente para o advogado recém-formado.

Há profissionais, levados pela ansiedade e pelo imediatismo, que prometem aquilo que não podem cumprir. Tal conduta acaba por frustrar muitos clientes. É necessário observar que a atividade advocatícia é de meio, e não de resultado.

Portanto, por mais robusta que uma tese aparente ser, não é ético dar ao cliente certezas ou ilusões quanto ao eventual resultado do processo. A postura que o advogado recém-formado deve ter é a de manter o cliente sempre bem informado sobre o andamento processual e não se furtar a buscar arduamente as soluções possíveis, sem prometer o impossível.

Esses foram os 5 erros mais comuns cometidos pelo advogado recém-formado no começo da carreira advocatícia. Trata-se de erros que, se evitados, podem contribuir para uma melhor atuação profissional. Gostou da leitura sobre os 5 principais erros que precisam ser evitados pelo advogado recém-formado? Então, compartilhe nas suas redes sociais agora mesmo! E nos ajude a difundir conteúdo!

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