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Um dos principais desafios da vida de um advogado é conhecer as demandas do mercado, a fim de crescer em reconhecimento e alcançar um número de clientes tal que garanta a ele sustentabilidade plena. Por isso, gostaríamos de levantar uma questão para refletir: você sabe a importância do empreendedorismo jurídico para sua carreira?

Pois bem. Tradicionalmente, os advogados foram acostumados, desde os bancos da universidade, a se debruçar quase que exclusivamente sobre quesitos técnicos e especializações que o tornariam um expert em sua área de atuação.

No entanto, a preocupação sobre a gestão de seus negócios não raro fica em segundo plano, o que se torna um empecilho para que o profissional alcance maiores oportunidades.

Quando o advogado enxerga a sua carreira de forma estratégica, assim como em qualquer outra profissão, as chances de chegar ao patamar desejado de autorrealização crescem substancialmente, uma vez que ele passa a adotar um planejamento correto rumo ao crescimento individual e do seu negócio.

Então, chegou a hora de falarmos sobre como a sua carreira pode mudar de rumo por meio do empreendedorismo jurídico. Vamos lá?

O que é e como surgiu o empreendedorismo jurídico?

Embora escritórios de advocacia e consultorias especializadas não sejam uma novidade no Brasil e no mundo, a visão de empreendedorismo jurídico é recente. Essa discussão ficou acirrada após o advento da chamada Indústria 4.0, na qual estão inseridas as inovações tecnológicas, especialmente relacionadas aos recursos digitais.

Os impactos da transformação digital no mundo estão ocorrendo a passos largos. Várias empresas tidas como pesos-pesados simplesmente sucumbiram por não terem conseguido inovar ― nomes como Kodak, Xerox e Blockbuster.

No caso do Brasil, os pequenos negócios respondem por mais da metade dos postos de trabalho no país. As grandes empresas, por sua vez, foram as que mais tiveram vagas fechadas, especialmente após o início da crise político-econômica que se alastrou nos últimos anos, como afirma a reportagem do G1 de 2017.

Como os advogados, em geral, estão dentro desse grande grupo de empregadores, o empreendedorismo jurídico cresceu por uma necessidade de sobrevivência no mercado, ajudando a inserir o advogado no ecossistema de inovação presente no mercado atual.

Para um pequeno advogado, é essencial aprender não só a gerir o seu negócio e manter total controle das transações ali realizadas, mas também desenvolver uma visão holística que permita um crescimento constante e longínquo.

Com isso, a multidisciplinaridade deve ser acrescentada à noção de empreendedorismo jurídico, ou seja, um nível de atuação gestora que transcende a prática meramente técnica, baseada no domínio de diferentes disciplinas que se integram ao cotidiano profissional. Administração, marketing, finanças e mindset são algumas delas.

Qual é o perfil do advogado empreendedor?

O advogado empreendedor é inquieto. Permanentemente de olho no futuro, está sempre em busca de novas formas de atuação e melhorias em suas práticas para conquistar novos clientes e fidelizar os que já existem. Deve ter como principais competências a visão estratégica, liderança e capacitação para enfrentar os desafios do mercado.

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Em outras palavras, a sua atuação se preocupará com 3 eixos macro:

1. Realização

Aqui está o foco da busca por oportunidades de negócio, além da persistência e do comprometimento com o seu trabalho, sempre prezando por qualidade e eficiência. Também engloba a audácia para saber correr riscos calculados, ou seja, a coragem para pôr em prática as suas ideias ― uma ousadia consciente.

2. Planejamento

Para que consiga realizar qualquer ação, obviamente é preciso planejamento. Isso significa sair da intuição e definir etapas, com metas precisas e prazos. Ademais, é fundamental sempre monitorar os resultados de cada fase, com o objetivo de avaliar pontos positivos e corrigir trajetórias.

3. Poder

O poder de persuasão é algo muito pessoal, porém primordial para o crescimento nos negócios. Trata-se de um misto de autoconfiança, independência, habilidade de comunicação e a já citada liderança. Além disso, o poder está diretamente ligado ao aumento progressivo de uma rede de contatos consistente e à promoção de uma imagem forte e sustentável.

Como a inovação tecnológica ajudou o empreendedorismo na advocacia?

Se antes os advogados dependiam de formas analógicas de divulgação, como o chamado “boca a boca”, a distribuição de cartões de visita e os eventuais anúncios em jornais e revistas especializadas, as estratégias de marketing conseguem ser muito mais focadas, inteligentes e apresentar resultados reais com o uso dos recursos digitais.

As mídias sociais se tornaram importantes aliadas para chamar a atenção de clientes em potencial. Graças à presença na internet, por meio da criação de conteúdos, o advogado consegue atingir diretamente os seus possíveis clientes e principalmente se tornar referência em sua área de atuação.

Em outro viés, por causa da ascensão das novas tecnologias, hoje o advogado consegue não apenas gerir o seu negócio com ampla segurança, como também oferecer serviços jurídicos funcionais, a exemplo dos cartórios digitais.

Isso se deu em razão do desenvolvimento de tecnologias como Internet das Coisas, Inteligência Artificial, Big Data, Blockchain (cadeia de informações digitais criptografadas inquebráveis), aplicativos e sistemas automatizados, que possibilitaram o surgimento de estruturas inovadoras, tanto para a gestão quanto para os negócios.

Inclusive, diversas startups (empresas emergentes que trazem novos modelos de negócio, cuja base é digital) estão surgindo com serviços para trazer maior eficiência ao sistema jurídico, retirando de cena a morosidade histórica e diminuindo os custos.

Alguns exemplos desse tipo de empresa são as lawtechs ou legaltechs ― empresas especializadas em apresentar soluções para facilitar a rotina dos advogados, conectar pessoas que precisam de serviços e, até mesmo, melhorar práticas do Poder Judiciário. Elas criam softwares de gestão para escritórios de advocacia, plataformas que aproximam advogados qualificados de possíveis clientes e serviços que agilizam acordos judiciais.

Como você pôde ver, o empreendedorismo jurídico é a saída estratégica para se reinventar em um mercado cada vez mais competitivo e repleto de novas demandas. Ao se tornar um advogado empreendedor, o perfil conservador inerente ao tradicionalismo da profissão sofre uma ruptura positiva. Desse modo, você consegue agregar novos paradigmas que serão capazes de elevar o seu status profissional.

No mercado atual, ter amplo conhecimento técnico não é mais o suficiente. É fundamental que o advogado saiba gerar valor para os seus clientes. Isso se dá somente por meio de práticas inovadoras associadas ao know-how da profissão.

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